Postagem em destaqueTânia Brito Melo A fazer historias e poemas, envolve o leitor, com uma reflexão

Bibliografia poética

ACADÊMICA: Tânia Brito Melo PATRONO: Henriqueta Lisboa CADEIRA: 28 EVENTO: AMCL.   Ano II POSTAGEM 09-10-2018 BIBLIO...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

DESABROCHAR

 



@Tania Brito Melo

DESABROCHAR
Na madrugada de sábado
A lua e as estrelas
Se esconde no céu
O frio a refrescar
Ao despertar do belo sonho
Com a chegada do pôr do sol
Um gato miava baixinho
Roncando com pelos macios
Sobre meu colo dormiu
Despertando minha criatividade
Na folha branca de papel
Abriu meus olhos a pensar
Ao ver o sol aparecer no horizonta
Assistindo o céu azul
Com nuvens brancas a flutuar
Depressa o tempo mudou
Um chuvisco repetido
Deu lugar a uma fina chuva
Procurei meu protetor o guarda- chuva
Porém a chuva passou
Então avistei uma estrada
Seguindo o dia a brilhar
Um cachorro latiu forte
A chuva engrossou ligeiro
Uma enxurrada formou
Molhou meus pensamentos
O resto dia chamou a atenção
Família almoço lar serviço a esperar
Satisfação prazer a conquistar
Fazer o que gostamos é bom
Não cansa simplesmente estimula
A noite chegou de mansinho
A lua a despertar seu brilho
Enquanto as estrelas cantam a mimar
Fazem meu sonho chegar.
Tânia Melo
Brasília - Brasil

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

TERRA SECA




 TERRA SECA Poesia satírica

Mostra uma visão conflito entre a terra
De preconceito, medo, fome, exploração
A hipocrisia que só tem vida boa
Quem tem o poder nas mãos
A autora pede socorro a Deus
É um senso critico em relação a realidade
Ao contrario do poema de Gonçalves Dias
Em sua “Canção do exílio.”

TERRA SECA

Minha terra seca inacabada
Onde os pássaros estão morrendo
Não se escuta um canto novo
Tudo calado e surdo
O céu está nublado e frio.

As estrelas já não brilham na pandemia
Os campos não têm vidas
Prédios altos sufocados
Filas cansaço esperam e ilusões
Minha terra não tem flores.

As noites de solidão choros
Não temos prazer em nada
Minha terra inacabada seca
Em meio a violência desrespeito
Trabalho não se encontram.

Tantas contas a pagar
Solidão medo ladrões covardias
Minha terra só tem fome
Não se encontra alegria
Que prazeres podem encontrar?

Sem amor a cultivar
Minha Terra inacabada geme
Rogo a Deus salve
Os rios os mares os lagos
Nós entregue as alegrias.

A fonte de águas vivas
Falta água amor e vida
Minha terra não tem leis
Tudo calado e surdo
Está mesmo esquecida.

Tânia Melo
Brasília – BrasilT