FORTE SAUDADE
Aos quartos pontos cardeais
O ar em movimento circula
sua falta
Saudades, vento, ventania vendaval
Incerteza, medo,
tempestade.
O amor não correspondido
Trás ciclone ao peito
Ao mover o desejo do alvo
Alcance do bem querer
Na solidão da madrugada
Uma frustração no peito a
sentir
Ferida no intimo a soluçar
No forte vento redemoinhos
No elevar da poeira que
sufoca o coração
Como um tufão no mar
O vento ao despertar
reflete a vida
Onde existe amor há
conexão
Do trovão extravasando ao
cuidado
O amor é como o vento
suave
Ao respirar o ar puro
sobrevivemos
Na conexão da inocência espontânea
Onde não sabemos a direção
certa
Desconhecido é o coração
do outro
O caminho do vento não tem
direção
Sentimos o seu pulsar
Oh! Que saudades!
Circulando aos quartos
ventos
Fraca, forte demora a
passar.
Tânia M de J B de Melo
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