A CASINHA AMARELA
Em uma casinha amarela no oeste do sertão
Morava um casal de velhinhos Titizinha e João
O quintal da casa chamava muito atenção
Os velhinhos assobiavam para despertar as aves.
Que se aproximavam nos galhos das árvores a cantar
E alegrar o casal. Tico-tico com suas asas a cutucar
Salta alto seu canto a alegrar. Maria-o-dia canta
Com as plumagens a encanta entra na dança.
Maçarico -amarelo olha e ver o fusquinha
E logo quer dá uma voltinha, pousa no teto do carro
O velhinho fica a sorrir e lembra:
Se meu fusquinha cantasse belo como sabiá
O ambiente vira uma grande festança
dançador- de -crista e chororó- escuro dançam
e todos querem mostrar sua canção
João e Titizinha ficam cheiros de admiração.
Ao ver o sabiá flutuando no ar sobre suas cabeças
Assobiou o velhinho ao aplaudir as aves
E Titizinha abriu um grande sorriso ao observar
Uma borboleta azul apareceu e pousou em uma flor.
Que beleza e a natureza bico-bico dão beijinhos
Os velhinhos também se beijam
Bico- de – veludo pede silêncio por hoje a festa acabou.
A Tardezinha chegou de mansinho é hora de dormir.
E nos galhos da esperança do nascer do novo dia
Os velhinhos gritam volte sempre amiguinhos.
Amanhã a Poetisa
Tânia Melo volta para contar
Uma nova história do bem – te -vi.
Tânia Melo
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