QUE GULOSA SOU EU
Nas margens do rio amazonas
Maior hidrografia do planeta
Grande concertação de peixes a nadar
Com hábitos variados entre as espécies.
Nadadeiras deslizam as águas
Os corpos cheios de escamas
Com línguas grossas ásperas e rápidas
Comem os peixes a se fartar.
As cores variadas seduzem a beleza
Aracu-cabeça-gorda desfila nada
Engordando como a lua cheia
Eles comem larvas, insetos,
Sementes folha alga e frutos.
O arari-cinza-prateado com sua calda vermelha
E escamas amarelinha e o pacu- manchado escuro
Destacam comendo raízes e plantas
Dançam nas águas a se divertir e come muito.
Pirajutinga saboreando folhas e molusco
Arregala os olhos a procura de mais comida
Competindo com as sardinhas e o tabaqui
Consumindo os cupins raízes lavas e insetos
Querem sempre comer mais, enquanto o bobão
Fica espiando os comilões e se fartando de comer
Dourado e filhote come bagres em abundância
Tucunaré se delicia de muitos camarões
A piranha gulosa consome peixes arrancado os pedaços
Que devoradora. Logo os pescadores jogam as redes
Em algumas horas depois a Poetisa comilona Tânia Melo
Também se delicia de uma agradável peixada.
Tânia Melo
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