CONTA OUTRA
Quando a noite
chegava
E eu tinha uma
folguinha
Contava histórias
Para minhas criancinhas
Que brilhavam os
olhos
Com ternura e amor
E pediram Papai
Conte outra por
favor.
Na imaginação da
criança
Eu ficava encanto
Então contava várias
histórias
Até ver os olhos
fechados
E alí eles dormiam
como anjos
Viajando nos contos
de fadas
Ás vezes as crianças
Inventavam uma lutinha
Um telequete
Inspirados em um
programa de luta livre
Que passava na
televisão com o lutador
Ted boy Marinho x
Diabo louro
E tinha quem saísse machucado
Mas tudo terminava em
bonança
Quando precisava
Eu também repreendia
Ensinando a verdade
Dentro da sabedoria
E perguntava de onde
o palavrão saia
As vezes só piscava
os olhos
E eles já entendiam
E dentro de poesias
E de contos de fadas
Eu acordava de um
sonho
Na busca de ser
criança novamente
Aquilo refrigerava
meu sentido
Em uma janela aberta
Nas noites de lua
cheia.
Tânia M de J B de Melo
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